O resultado dessa espera será decidido nesta terça-feira, 1º de abril, em assembleia geral convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Pará (Sintepp), a partir das 18 horas, na sede administrativa da entidade. O indicativo é de paralisação da categoria, por um dia, para pressionar a prefeitura a reabrir a mesa de negociação, inusitadamente fechada pelo governo por meio de ofício, atitude incomum na relação entre patrões e sindicatos de trabalhadores.
“Nos aproximamos dos 100 dias do governo Aurélio Goiano sem expectativa de mudanças. Já foram três meses de negociação, e o básico acordado entre o governo e os sindicatos, até agora, não foi cumprido”, reclama o Sintepp. Segundo o sindicato, a prefeitura ainda não pagou a rescisão dos trabalhadores temporários da educação e nem o retroativo de quem teve inconsistência na sua lotação bem como não pagou o retroativo das progressões devidas.
Além disso, a prefeitura ainda não encaminhou para a Câmara de Vereadores o projeto de lei com o reajuste do auxílio-alimentação de R$ 1,3 mil para R$ 1,5 mil, conforme acordo com todos os servidores públicos municipais. “Como se não bastasse a negação de direitos por parte deste governo, ainda sofremos todos os dias ameaças de ataques ao nosso PCCR (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração)”, critica o Sintepp.
Os outros dois sindicatos – da Saúde (SindSaúde) e dos Servidores Municipais de Parauapebas (Sinseppar) – irão aguardar até esta semana uma resposta da prefeitura ao ofício em que solicitam, em caráter de urgência, a reabertura da mesa de negociação.
Fonte: Zé Dudu